Eis um texto de uma agenda de 2006 que joguei fora esta semana :-).
Registro como escrito estava.
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Como afirmado, as mudanças devem ser iniciadas de dentro para fora, de baixo para cima.
A ilusão de se entender o Estado de maneira paternalista choca com a realidade, porém, igualmente ilusório imaginar que os indivíduos, muitas vezes, completamente ignorantes sobre conceitos mínimos da cosmovisão cristã gerem mudanças quando a inércia prevalece. (MEU DEUS DO CÉU, O QUE EU QUERIA DIZER COM ISSO?!?!?!)
É nesse conjunto que as mudanças ocorrem: Os particulares provocando as mudanças sonhadas de maneira interna, e, portanto, duradoura, e o Estado, como ente centralizador, facilitando as mudanças através de regularização e incentivos .
Na prática, exemplos simples podem ser indicados como: ao invés de renúncia fiscal para que uma empresa se estabeleça, a renúncia fiscal ficaria condicionada a investimentos, proporcionais à renúncia, na comunidade na qual a referida empresa está instalada.
Redução de impostos para "adoção social" por aqueles que auxiliem financeiramente os que se encontram em situação degradante.
A idéia do Estado Mínimo Liberal que serve apenas aos interesses do capital deve ser substituída pelo ideal do Estado Mínimo Social que gerencia e fomenta práticas de auxílio ao próximo, de inclusão social e de redução da pobreza com adequada redistribuição de renda, não, simplesmente, do Estado para os Indivíduos, o que sempre é um populismo, mas dos indivíduos entre si.
Os Direitos Humanos são implantados na medida em que o Ser Humano se relacione e se integra ao propósito de existir no outro, e não, em si mesmo, propósito este distante dos postulados científicos arbitrários e intrínseco à cosmovisão cristã.
É nessa transformação interna que os Direitos Humanos serão consolidados, o Desenvolvimento conceituado no indivíduo e não no capital financeiro, a distribuição de riquezas realizada de maneira equânime e a paz aperfeiçoada.
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Como dito, escrevi o que já estava escrito.
Nem sei bem porque escrevi isso. Algumas expressões eu nem uso mais. Outras, já estão bem melhor colocadas. Serve para registro pessoal!
Enfim, Livres! - Pregação 2006
Há 11 anos
