quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Redação - Joinvile

Não sei se a reportagem é verdadeira, mas o texto da redação é muito interessante, principalmente, vindo de uma garota de 14 anos.

Eis a fonte: http://gfaro.blogspot.com/2009/08/hino-nacional-brasileiro-em-redacao.html


"Hino Nacional Brasileiro em redação.

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi 'Dai pão a quem tem fome'.

O primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto.


*REDAÇÃO DA MENINA*

'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:

- O que houve, meu Brasil brasileiro? - Perguntei-lhe!

E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas:

- Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil. Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado.

Pensei... "Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?"

Pensei mais... "Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?"

Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.'

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Pecadolândia

Abaixo o link para o texto sobre a "Pecadolândia" que acabei postando no blog errado !

http://igrejabatistamerces.blogspot.com/2008/07/domingo-06072008.html

domingo, 28 de junho de 2009

Davi - Apresentação na IBM

Mensagem para a apresentação do Davi.
IBM - Em 28/06/2009


O batismo é praticado, apenas, no caso de entrega pessoal e voluntária a Deus.
Esse reconhecimento de Deus como Pai e de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, mediante a atuação do Espírito Santo, é obra única de Deus, e cremos que deve haver alguma consciência por parte da pessoa que o assume para que possa ser entendido como viável.
Infelizmente, como não podemos entrar na cabeça dos outros e ver o quanto cada um entendeu dessa verdade, nós somente podemos nos responsabilizar pelas nossas atitudes pessoais e, quanto aos outros, nos responsabilizarmos apenas naquilo que eles externam, por palavras ou atos.
Mas, como o batismo tem para nós uma característica de pertença institucional, nós orientamos que a decisão pelo batismo deva ser tomada por todo aquele já reconheceu a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e isso, sem demora.
Todavia, no caso de uma criança, não podemos afirmar o quanto ela está ou não consciente desse fato. Por isso, nós, como pais, explicamos as consequências de todos os atos a nossos filhos e confiamos em Deus para que Ele conduza o coração dos nossos filhos a Ele mesmo.
Essa é a razão de não praticamos o batismo infantil, apesar de não sermos contra essa espécie de batismo, uma vez que o batismo não é condição de salvação, mas compreensão revelada por Deus para aqueles que andam com Ele.
Em contrapartida, acreditamos em uma Comunidade da Fé. Em algo que possa ser usado por Deus para conduzir o coração de nossos filhos ao Pai das luzes.
Nessa comunidade, nós e toda a nossa família menor (pai-mãe-filhos) estão incluídos.
Sendo assim, ao apresentarmos nossos filhos, creio que o fazemos tanto para Deus quanto para a Comunidade.
Para Deus, como oração, pedindo que o Pai conduza o coração e o caráter de nossos filhos como Ele tem conduzido o nosso, para mais e mais perto Dele, tornando nossos filhos semelhantes a Jesus.
Para a Comunidade, integrando a criança em nosso meio e assumindo um compromisso comunitário de caminhada em suporte uns com os outros. Nós, mais velhos (e aqui, todos, crianças mais velhas, adolescentes, jovens, adultos e idosos), recebemos a criança para amar e educar nos caminhos de Deus; auxiliando a criança e aos pais, sendo suporte e amando-nos mutuamente. E a criança, recebida, é integrada na comunidade para dela fazer parte.
Graças a Deus que nossas palavras não podem, por si mesmas, carimbar o destino de nossos filhos. Contamos sempre com o amor e misericórdia de Deus para cuidar dos nossos filhos melhor do que a gente. Porém, é bom compreendermos que nossas vidas e nossos desejos para nossos filhos devem ser expostos a cada momento, não apenas para Deus, como suspiros e anseios de nossas almas, mas para que nossos filhos compartilhem daquilo de bom que Deus colocou em nossos corações.

E aqui estamos para apresentar o Davi.
Um nome peculiar. O nome de um guerreiro, mas de alguém que aprendeu a se derramar na presença de Deus sem constangimentos, seja para a alegria ou tristeza.
Como desejo do coração dos pais, o próprio nome escolhido já diz muito, e queremos compartilhar esse desejo dos pais com Deus:
Sim, Deus, queremos que o Davi seja realmente, amado pelo Senhor.
E na sua família, esperemos que a história bíblica encontre eco. Da mesma forma que o amor uniu os corações de Jônatas e Davi em uma amizade que superou a morte, igualmente, que o coração desses irmãos se mantenha unidos.
Essa é nossa oração, Pai: que Jônatas, dado por Deus, o dom divino, e que Davi, o amado de Deus, possam frutificar como uma árvore plantada junto aos ribeiros da Tua presença, Pai, para que toda a família possa descansar à sombra do Dom (Jônatas) e do Amor (Davi) de Deus todos os dias da vida do pequeno Davi. E que essa Comunidade na qual estamos inseridos, a Tua Igreja, possa auxiliar a regar essa árvore para que o seu fruto seja doce.

Davi (amado de Deus)
Jonatas (dado por Deus)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Reino de Deus é um Reino de Amigos

Pesquisando sobre "o Reino de Deus é" no Google, encontrei essa página e gostei demais da abordagem e das citações do Ed René e do Padre Fábio de Melo que repito abaixo, indicando, primeiramente, o link para o blog. Aos autores do blog, parabéns pela história!

Blog REFORMADO - 04/06/2007

Ed René:


“Vc sabe que tem um amigo, quando vc já deu motivo para ele deixar de ser o seu amigo e ele não deixou de ser o seu amigo. Vc sabe que tem um amigo quando ele já sabe a seu respeito coisas suficientes para não querer ser mais seu amigo, mas mesmo sabendo essas coisas ele continua sendo o seu amigo. O Reino de Deus é uma parceria de amigos. O reino de Deus é um reino de amigos”
Padre Fábio de Melo:


"Se um dia na sua vida você tiver que saber quem na vida mais te amou, quais foram as pessoas que mais te amaram de verdade, é só descobrir as pessoas que mais te perdoaram.

É uma matemática fácil de ser feita. Porque na vida nós só temos o direito de dizer que amamos, depois de muitas outras vezes termos precisado perdoar alguém. Que o amor é justamente o momento em que você descobre o outro fazendo tudo errado, tudo ao contrário do que prometeu, e mesmo assim você ainda tem reservas aí dentro pra trazê-lo de volta, pra olhá-lo nos olhos no momento em que ele não merece, pra desconcertá-lo com seu perdão no momento em que ele esperava sua gozação. E nisso, Jesus é mestre!!!

Da mesma forma, se você quiser saber quem você mais amou é só começar a contar nos dedos as pessoas que você mais precisou perdoar. Porque o amor não existe fora do perdão. Se essas pessoas que dizem que te amam só porque você faz as coisas certas, cuidado!!! Porque no dia em que você não conseguir fazer tudo certinho e ela te dispensar, não fica triste não... É porque nunca te amou!!!"

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Atualizando um pouco o post, a frase do Ed também já foi dita pelo psicólogo suíço Hans Burky, conforme citação em artigo de Ariovaldo Ramos e este outro artigo do mesmo autor.
Ainda, achei um sítio no qual o autor diz que o texto colocado é a íntegra do texto acima do Padre Fábio de Melo, eis o endereço para conferir.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Pensando no 2º Mandamento

Pensando no 2º Mandamento que é semelhante ao 1º.

O maior mandamento é "Amar a Deus sobre todas as coisas".
O segundo maior mandamento, que é semelhante a este, é "Amar ao próximo como a si mesmo".

Depois continuo ...

Homo Integrus

Na 'escala evolutiva', após aprendermos a ficar eretos, esses 'Homo Erectus' deram lugar ao que compreendemos como 'Homo Sapiens'.

Assim, somos definidos como 'Homo Sapiens' focando-se o centro de tudo o que somos no conhecimento, na razão.
O Ser Humano é mais do que o conhecimento ou razão, porém.

Talvez, poderíamos ser melhor definidos como 'Homo Historicus', pois somos muito mais quem fomos do que apenas quem somos.

Ainda nesse pensar, poderíamos nos centrar como 'Homo Socialis', uma vez que nem somos nem fomos sem o meio que nos fomenta.

Nesse mesmo divagar poderíamos nos centrar como 'Homo Alea' (frutos do acaso, como querem alguns), 'Homo Alter' (centrados no outro), 'Homo Politicus', 'Homo Teologicus' ou 'Homo Homus'. Qualquer que seja o centro, ainda existentes como 'Homo', os contrapesos tendem a nos enganar e forçar nossa existência apenas naquilo que nós mesmos idealizamos como nosso objetivo.

A tarefa do 'Homo' é tornar-se 'Homo Integrus' ou 'Homo Plenus'. Porém, não para evidenciar o 'Homo' como sujeito de um novo adjetivo, mas ao contrário, adjetivando esse substantivo tão indissoluvelmente ao ponto de nele integrar-se em um neologismo.
Não ser mais uma balança de braços que devemos equilibrar tendo como fiel o que idealizou-se por centro da vida, mas, nessa mesma comparação, sermos uma balaça digital que indica o peso de cada situação da vida em si mesma, independentemente de contrapesos por nós tendenciosamente pré-estabelecidos, ainda que cheios de boa-vontade.

Ainda existentes como 'Homo' sofreremos distorções nas medidas, mas a esperança reside justamente no fato de que é o caminhar que nos proporcionará a integralidade que nos (re)define, pois a definição em si não é capaz de completar esse trabalho sozinha.
É a alteridade que permitirá compreender a singularidade dos valores de cada circunstância vivida em 'taras' de diferentes balanças.
E, por fim, é Deus, não o acaso, quem nos conduzirá lado a lado, e mesmo, dentro de nós, nessa integralidade para Ele mesmo (e Nele mesmo).