segunda-feira, 28 de maio de 2012

Uma professora muito maluquinha - Ziraldo

Uma excelente oportunidade de conversar com os filhos sobre Felicidade e Liberdade é assistir ao filme "Uma professora muito maluquinha". (filme, trailer, livro - só para lembrar, no sítio do Ziraldo tem uma versão digital do livro O Menino Maluquinho que vale a pena conferir!)
O livro, junto com "O Menino Maluquinho", são duas obras primas, semelhantes ao "O Pequeno Príncipe". (Tá certo, posso ter exagerado, mas os dois primeiros são mais adaptados para a leitura por crianças, e, os três, provavelmente, são extremamente difíceis para qualquer adulto normal ler. Para compreensão dos três, apenas adultos não normais !)

Sobre o filme, o que salta aos olhos é como é impressionante o quanto a felicidade pode incomodar as pessoas.
Consegui, depois, conversar com a Giovana a respeito da necessidade de ser livre e feliz, de não permitir que nada nem ninguém atrapalhe nossa vida em liberdade e felicidade com Cristo.
Também, pude falar que as pessoas não estão acostumadas a serem livre e nem felizes, e que, por isso, elas não suportam aqueles que aprenderam a serem livre na vida, a não terem amarras.
Conversamos que somente o Amor é capaz de produzir liberdade e felicidade, e somente o amor nos permite sermos livre e felizes.
Aliás, apesar de tanto felicidade quanto liberdade serem gerados pelo amor, considero a felicidade é um produto da própria liberdade. Quando nos percebemos livres de tudo é que podemos nos ancorar no Alto e desfrutar da felicidade.
O filme é lindo!
Retratando uma pequena cidade do interior de Minas Gerais nos idos de 1940, trabalha temas como um amor simples e puro, a felicidade, a liberdade, os sonhos, a vida de criança de verdade (tudo isso da forma como deve realmente ser e que nós teimamos em pensar que só é possível em filmes, o que, aliás, convém a nossa incapacidade humana generalizada de estragar as coisas e fazer os sonhos serem desacreditados).
Os deslumbres das crianças em cada novo aprendizado (em especial quando vão aprender geografia) e quando a diretora entra na sala para gritar com as crianças e pedir para que "parem com essa felicidade", além do sorriso lindo da protagonista em todas as tomadas do filme (exceto uma), transbordam as lições de amor e nos trazem lágrimas aos olhos: algumas de saudades, outras de alegria, e outras tantas de tristeza pela nossa incompetência em conseguir viver o amor de forma tão singela mesmo dentro de nossas casas, onde, não raro, impomos regras militares para "viver bem" (!?!?!?).

Vale mesmo a pena ler o livro com as crianças e, depois, assistir o filme com toda a família!

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