segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Revelações

11/11/2013

1) nenhum Ser Humano tem direito de oprimir qualquer outro ser (humano ou não) em nome de qualquer situação ou poder, mesmo que seja em nome de Deus;

2) em razão da obra de Jesus Cristo, Filho de Deus, aqueles que são adotados na família de Deus, a tudo e a todos devem se sujeitar, preservando a vida em todos os seus aspectos (físicos ou filosóficos) e em toda a sua amplitude (tudo o que vive);

3) a ninguém devo me sujeitar, exceto a Deus. Logo, se me sujeito a alguém ou algo, isso é devido à sujeição primeira a Deus. Daí decorre duas conclusões: a prioridade de Deus sobre todos e tudo, e a dignidade do único ser criado à Sua imagem e semelhança (que entendo como sendo, em linguagem poética-não-dogmática, a capacidade de sonhar e de transformar esses sonhos em realidade);

4) toda sujeição deve ser um ato deliberado daquele que se sujeita, em resposta a uma total liberdade concedida por aquele a quem me sujeito; todo ato que não provem de liberdade de ambas as partes (para o sim e para o não) é opressor e não divino, desesperadamente humano (humano, em oposição a divino; divino, em amplificação à cristão quando este sentido resume-se apenas a uma crença e não a uma Pessoa);

5) quando um ser humano cria uma "marca", esta, por definição, é o máximo que ele pode atingir, por isso, dá vida a esta "marca", seja ela física ou ideológica (um produto ou uma doutrina). E na marca ele se mantém, a sustenta e a propaga. Deus não cria "marcas" e não precisa "assinar" seu nome em tudo. Aliás, após a criação, ele não "marca" suas criações, como um pintor assina um quadro ou um pecuarista marca seu gado. Ele individualiza cada criação e lhe dá um nome e atribuição que a difere, dignifica e a significa, para si e para os outros, independentemente do outro (mas apesar de independente, necessariamente co-dependente), por isso temos: árvores (e todas as suas espécie gênero família ordem classe filo e reino), animais (e todas as suas espécie gênero família ordem classe filo e reino), minerais, e, como exemplo, os Seres Humanos (homem e mulher). Cada um e todos co-dependentes, com dignidade e autonomia (capaz de gerir a si mesmo independente de qualquer outra coisa);

6) a co-dependência, apesar de necessária e desejada, é libertária, deve ser uma sujeição voluntária, não por exigência de qualquer contexto, ainda que da necessidade. Mas isso parece ser um processo de compreensão que tem na necessidade o seu ponto zero e dali cresce (da necessidade para liberdade e dessa para a co-dependência) ou decresce (da necessidade para liberdade e dessa para a independência);

7) para que Cristo nos libertou: para a liberdade plena. Nem pecado, nem mais nada tem domínio sobre nós.

8) qual o intuito final dessa liberdade: a sujeição total (Cristo tudo em todos. Deus tudo em todos).

9) qual a relação entre liberdade e sujeição: Amor. O mesmo amor que liberta é o mesmo amor que me faz me sujeitar ao amado.

10) não há sujeição a mais nada além de Cristo.
11) devemos nos sujeitar uns aos outros e todos a Cristo.
12) A Natureza não se sujeita ao Humano. Ambos se sujeitam a Cristo.
12) O Homem não se sujeita à Natureza. Ambos se sujeitam a Cristo.
13) A Criança não se sujeita ao Adulto. Ambos se sujeitam a Cristo.
13) O Adulto não se sujeita à Criança. Ambos se sujeitam a Cristo.
14) O Homem não se sujeita à Mulher. Ambos se sujeitam a Cristo.
15) A Mulher não se sujeita ao Homem. Ambos se sujeitam a Cristo.

16) Todos devem se sujeitar a Cristo e, a partir de então, sujeitarem-se uns aos outros.
17) Se a minha sujeição à Cristo me conduz à sujeição ao outro, isso é libertador, ainda que aparentemente posso estar sendo "mandado".
18) Se não é minha sujeição à Deus/Jesus Cristo que me conduz à sujeição ao outro, o que ocorre é opressão e violência.
19) Quem voluntariamente se sujeita não está sendo dominado, mas domina a situação e coloca o foco no lugar correto.

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