terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pensamentos

Lendo o livro Fonctionnaires de Dieu de Eugen_Drewermann deparei com a seguinte frase: (transcrever depois).

Fiquei, realmente, pensativo nessa questão, principalmente, porque não tenho conseguido compreender mais o amor de Deus (amor falando de Deus não é possível utilizar a preposição 'de' como se fosse uma parte de Deus, mas, como a Bíblia O define como SER Amor, e não apenas tendo amor, o melhor seria Amor-Deus, eu penso), ou o Amor-Deus (ou o normal, ainda que não mais tão expressivo face o desgaste do termo, Deus-Amor) como nas formas que tenho sido ensinado até o momento.
Friso que a linguagem, para se referir a Deus, jamais será efetivamente conclusiva, mas, como não conseguimos nos expressar de outra forma além da linguagem, é assim que tem de ser.
O Mistério Divino, como escreveu Leonardo Boff, sempre nos leva à estupefação e ao silêncio contemplativo, porém, o silêncio é sempre após a busca e ao suor do estudo e pensamento, não antes, para não ser preguiçoso. Portanto, antes de me calar, preciso pensar, e pensando, escrevo para admirar o Mistério após a escrita. Creio que Deus não tem receio de nossos pensamentos.
Bem, continuo...
Não consigo compreender bem um Amor que faz seu Filho morrer. E isso contrasta pelas seguintes passagens:
- Se vocês são maus e sabem dar boas coisas aos seus filhos ...
- Eis o meu filho amado ... a ele ouvi!
- A parábola dos lavradores maus.
- O sinal de Jonas.
- A história de Jonas.
- João 1: 10-12.
- Abraão e Isaac (conforme a exegese de Hebreus).
- João 3: 16 (onisciência, vontade e determinismo - ou, saber o que vai acontecer não significa fazer acontecer, nem querer que aconteça)

Antes de ser herege, compreendo a imprescindibilidade da morte de Cristo para a nossa salvação. Mas preciso entender melhor o Amor-Deus e a responsabilidade minha em toda essa situação.

É fato indiscutível o relacionamento de amor/partilha/união (cumplicidade é uma palavra que gosto, embora pericorese seja um termo teológico intrigante e que estou aprendendo a entender) entre as pesoas da Trindade. Assim, o Pai ama o Filho (apenas para ficar entre esses dois). E, igualmente, Deus ama Sua criação (na qual os Seres Humanos estão incluídos. Outro absurdo do qual tenho tentado me livrar, e por vezes atos-falhos acontecem, é o de pensar que Deus quer salvar apenas os Seres Humanos, quando, na realidade, penso que a real salvação EM CRISTO engloba toda a CRIAÇÃO. Relevância ou Preferência, ou ainda, qualquer outra palavra que limite a salvação ao Humano, demonstra apenas nossa míope incompetência/arrogância/egoísmo e necessidade de sermos salvos)

continua depois ...

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